A Elipse Nominal
em Português e em Francês


Fernando Jorge Dos Santos Martinho
 
Dissertação de Mestrado em Linguística Portuguesa Descritiva,
apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

 
 
PORTO
Abril de 1998
 

 
Índice
 
Copyright
 
 
Agradecimentos
 
Glossário e convenções
 
Introdução
 
1. A elipse e a gramática
1.1 A concepção clássica da elipse
1.1.1 O vazio e o imperceptível
1.1.2 A elipse na tradição gramatical
1.1.3 A noção de opacidade
1.1.4 O subentendido
1.2 O vazio na Gramática Generativa
1.2.1 A noção de vestígio
1.2.2 A Tipologia das Categorias Vazias
1.2.3 O Princípio da Categoria Vazia
1.3 Algumas perspectivas sobre o tratamento formal da elipse
1.3.1 Elipse e redundância
1.3.2 Legitimação e identificação de pro: Rizzi (1986)
1.3.3 Legitimação e identificação das categorias elípticas: Lobeck (1995)
1.4 Conclusão
 
2. Algumas propostas sobre a elipse nominal
2.1 Ronat (1977)
2.2 Bernstein (1993)
2.3 Lobeck (1995)
2.3.1 Traços fortes, legitimação e identificação das elipses
2.3.2 A elipse do nome em Inglês
2.3.3 A elipse do nome em Alemão e em Francês
2.4 Kester (1996)
2.4.1 O estatuto sintáctico da flexão adjectival
2.4.2 Flexão adjectival, legitimação e identificação de pro
2.4.2.1 Construções envolvendo pro elíptico
2.4.2.2 Construções envolvendo pro humano e abstracto
2.4.3 pro e os traços [+contável] e [+massivo]
2.5 Sleeman (1996)
2.5.1 Quadro teórico
2.5.1.1 A análise do DP
2.5.1.2 A legitimação dos pronomes NP
2.5.2 A elipse do nome
2.5.2.1 Partitividade
2.5.2.2 Especificidade.
2.5.3 Explicação dos dados
 
3. Nomes nulos em Português e em Francês
3.1 Contextos de elipse nominal
3.1.1 Nomes vazios introduzidos por quantificadores
3.1.2 Nomes vazios introduzidos por possessivos e demonstrativos
3.1.2.1 Elipse do nome com possessivos
3.1.2.2 Elipse do nome com demonstrativos
3.1.3 Nomes vazios introduzidos por adjectivos
3.1.4 Nomes vazios introduzidos por artigos definidos
3.2 A análise do DP e a elipse do nome
3.2.1 O estatuto sintáctico da elipse do nome
3.2.2 A estrutura interna do DP
3.3 Legitimação e identificação de nomes nulos em Português e em Francês
3.3.1 A construção [Q+pro]
3.3.1.1 O traço [+partitivo] e a elipse nominal
3.3.1.2 A elipse do nome e os adjectivos quantitativos
3.3.1.3 Legitimação de pro na construção [Q+pro]
3.3.1.4 Identificação de pro em [Q+pro]: quantificação e especificidade
3.3.2 As construções [Dem+pro] e [Poss+pro]
3.3.2.1 [Dem+pro]
3.3.2.2 [Poss+pro]
3.3.2.3 Legitimação e identificação de pro em [Dem+pro] e [Poss+pro]
3.3.2.4 A construção [Def+pro+genitivo]
3.3.3 A construção [D+AP+pro]
3.3.3.1 A elipse do nome e a sintaxe do AP
3.3.3.2 A legitimação de pro em [D+AP+pro]
3.3.3.3 A identificação de pro em [D+AP+pro]
3.3.3.3.1 Elipse e simetria
3.3.3.3.2 Elipse e léxico
 
Conclusão
 
Bibliografia
 
Resumo - Résumé
 
Copyright

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Agradecimentos
 
      Gostaria de agradecer a todos aqueles que, de perto ou de longe, contribuíram para tornar possível esta investigação.

      Aos colegas do Departamento de Línguas que me manifestaram regularmente o seu interesse e o seu apoio ao longo da investigação; ao Conselho Directivo do Departamento de Línguas da Universidade de Aveiro; ao Centro de Investigação do Departamento de Línguas da Universidade de Aveiro, que disponibilizou os seus recursos informáticos e forneceu apoio material;
      À Professora Elisabeth Lazcano, da Universidade de Paris VII-Denis Diderot, que me ofereceu material sobre a elipse e a gramática clássica; à Professora Petra Sleeman, da Universidade de Amsterdão, que se disponibilizou para me fazer chegar a sua própria investigação; à Professora Ellen-Petra Kester, da Universidade de Utrecht, pelo material amavelmente cedido e pelos valiosos e-mails de comentário e apoio regularmente enviados;
      Ao Professor Óscar Lopes e à Professora Fátima Oliveira, da Universidade do Porto, pelas preciosas lições de Linguística portuguesa;
      Ao Professor Telmo Verdelho, da Universidade de Aveiro, pelas sugestões e referências, pelos incentivos manifestados, o material cedido, e o apoio constante;
      À Professora Ana Maria Brito, a minha orientadora, a quem devo o tema da investigação e o meu interesse pelo vazio linguístico em geral, e que sempre se mostrou disponível para orientar com eficácia este trabalho, sem nunca deixar de o valorizar nos momentos cruciais.

      Por fim, agradeço em especial ao Francisco e ao Filipe, que me deram tanto do tempo a que têm direito, e à Fátima, que soube sempre estar presente.

Porto, Abril de 1998
Fernando Martinho

 


 
 

 

 

 

 

 

 


Glossário e convenções




      Expõe-se a seguir a lista de abreviaturas e conceitos usados nesta dissertação. A lista refere, por um lado, o termo ou expressão e a sua abreviatura em Inglês, e, por outro, a tradução em Português. Note-se que, neste trabalho, se optou por traduzir sistematicamente os termos originais, mas não as abreviaturas --é o caso de Concordância Especificador-Núcleo e NP, respectivamente:



INGLêS


PORTUGUêS


NOUN PHRASE

NP

SINTAGMA NOMINAL

SN

VERB PHRASE

VP

SINTAGMA VERBAL

SV

ADJECTIVAL PHRASE

AP

SINTAGMA ADJECTIVAL

SA

INFLECTIONAL PHRASE

IP

SINTAGMA FLEXãO

SFLEX

COMPLEMENTIZER PHRASE

CP

SINTAGMA COMPLEMENTADOR

SCOMP

PREPOSITIONAL PHRASE

PP

SINTAGMA PREPOSICIONAL

SPREP

QUANTIFIER PHRASE

QP

SINTAGMA QUANTIFICADOR

SQ

DETERMINER PHRASE

DP

SINTAGMA DETERMINANTE

SDET

EMPTY CATEGORY PRINCIPLE

ECP

PRINCíPIO DA CATEGORIA VAZIA

PCV

AGREEMENT

AGR

CONCORDâNCIA


LICENSING


LEGITIMAçãO


SPEC-HEAD AGREEMENT


CONCORDâNCIA ESPECIFICADOR-NúCLEO


HEAD-HEAD AGREEMENT


CONCORDâNCIA NúCLEO-NúCLEO



 

 
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Last modified: 21-Mar-00