Relatividade numérica

\[ R_{\mu \nu} - \frac{R}{2} g_{\mu \nu} = 8\pi T_{\mu \nu} \] Esta é a famosa equação de Einstein. Apesar de muito elegante, acontece que apenas em casos muito ideais somos capazes de a resolver à mão. Para atacar problemas complicados, tais como sistemas com campos gravitacionais dinâmicos e fortes, são necessários métodos computacionais.

O exemplo típico é o conhecido problema dos dois corpos. Em mecânica Newtoniana podemos escrever de forma muito simples a solução deste problema em termos de cónicas (círculos, elipses, parábolas e hipérboles); em relatividade geral, o problema equivalente (um sistema binário de buracos negros) não tem solução fechada. Ainda que consigamos tratar algumas fases do problemas com métodos perturbativos, são sempre necessárias simulações numéricas para evoluir o sistema durante a fusão dos buracos negros – a esta área da física é dado o nome de relatividade numérica.

Nuvem de campo escalar rodeando um sistema binário de buracos negros.