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A partir de
1982, mediante um protocolo assinado entre o Instituto Português do
Património Cultural, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a
Comissão de Vigilância, foi atribuída a esta "Comissão" funções de
"tutela delegada" sobre o castelo, no seguimento de semelhantes
acordos efectuados em 1915 e 1939.
De referir que o actual aspecto altaneiro da fortaleza se ficou a dever a importantes obras de restauro, efectuadas de Julho de 1935 a Maio de 1940, pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que quiseram, puderam e conseguiram dar ao velho monumento a dignidade que merece e a que os esforços da "Comissão" não poderiam acudir por si só. |
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O castelo de carácter militar mas foi sobretudo, um paço senhorial (habitação dos Condes Pereira) e é constituído por 3 partes |
- uma grande praça |
- uma grande torre, coberta por um eirado que tem nos ângulos, torres terminadas em cone. |
Neste corpo, existe o antigo salão nobre, dotado de chaminés de aquecimento, de um balcão e de uma tribuna para os musicas actuarem durante as festas e cerimonias. |
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- o recinto do castelo é envolvido por uma muralha |
- a barbacã - com uma forte torre que consiste hoje na entrada do concelho. |
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Já no exterior, vê-se uma airosa capela mandada erigir por Dª Joana Forjaz Pereira, em 1656 |
Convento dos Lóios ou Convento do Espírito Santo, no centro da cidade encontramos este edifício que pertenceu à congregação dos lóios. |
Sobe-se a escadaria nobre e alcança-se a Igreja. |
A fachada é imponente e está revestida de azulejos azuis e brancos. O interior é amplo, coberto por uma abóbada; as paredes laterais estão revestidas de azulejos de século XVIII. |
As dependências monásticas, ao lado da Igreja onde viviam os frades, estão viradas para um claustro de dois andares. No centro do pátio existe um chafariz. Neste corpo do convento, no refeitório, existiu um teatro, O Teatro de D. Fernando, que desapareceu em 1938, quando se decidiu colocar neste edifício o tribunal. |