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Instrumento musical de sopro da família dos metais. Consiste num
tubo cilíndrico recurvado sobre si mesmo e que termina numa
campânula em forma de sino. Dotado de bocal e de três a cinco
pistões, possui todos os graus cromáticos.
Existem tubas de vários tipos: tenor, barítono, êufona, baixo e
contrabaixo. Desde o seu aparecimento, na primeira metade do séc.
XIX, logo foi incorporado nas orquestras sinfónicas.
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Alguns elementos
históricos
A
tuba é originária do “ophicleide”, uma espécie de tubo com chaves
utilizada por volta de 1800, ainda antes da invenção dos sistema de
pistões. Este instrumento começou a ganhar popularidade nas pequenas
bandas de metais da Grã-Bretanha, onde um antecessor do actual
Sousafone, chamado Helicon, era usado devido à sua portabilidade
(mais fácil de transportar).
Actualmente, as tubas podem ser encontradas nas mais diferentes
formas e combinações e a variedade aumenta drasticamente se
incluirmos nesta categorização os Bombardinos (que também são
chamados de Tuba Tenor). Assim, encontramos Tubas em diferentes
afinações (Sib, Do, Mib, e Sol), com campânulas desde 36 a 77
centímetros de diâmetro, voltadas para cima ou para a frente,
lacadas ou cromadas, com pistões normais ou com válvulas rotativas
(ou ambos), com 2 até 6 pistões etc.... e a variedade é ainda maior
se adicionarmos as várias cambiantes dos Sousafones (como por
exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas).
Nas
bandas Filarmónicas, cabe às Tubas o fundamental papel de suporte
harmónico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que actua no
registo grave.
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