Introdução à Hermenêutica |
Introdução
à Hermenêutica procura ser uma
introdução crítica
à hermenêutica, essencialmente à
hermenêutica filosófica. A ideia principal que guia a obra
é a de que a hermenêutica pode ser considerada,
simultaneamente, como uma área
de estudos e como uma teoria específica, isto é,
uma maneira particular de
assumir e compreender a matéria que constitui essa
área. Assim se compreende
que, numa introdução à
hermenêutica se encontre uma parte dedicada à não
hermenêutica. O trabalho divide-se, por conseguinte, em duas partes. A primeira é dedicada à tradição hermenêutica e às suas reinterpretações contemporâneas; na segunda analisam-se os contributos de alguns autores contemporâneos exteriores à tradição especificamente hermenêutica (como Derrida, Rorty ou Foucault) para uma hermenêutica não hermenêutica. |
1. Preliminar 2. O lugar do problema hermenêutico no pensamento actual Primeira Parte: A Hermenêutica Capítulo 1: Da naturalidade da compreensão à compreensão como problema 1. As duas hermenêuticas 2. A hermenêutica cristã 3. Da hermenêutica antiga à epistemologização da hermenêutica 4. O programa epistemológico de W. Dilthey Capítulo 2: A Hermenêutica Ontológica 1. Heidegger: da epistemologia à ontologia 2. Gadamer: o preconceito como condição de compreensão Capítulo 3: A discussão em torno da hermenêutica ontológica 1. Introdução 2. A crítica habermasiana do acriticismo de Gadamer 3. A crítica do relativismo: Emilio Betti e Hirsch 4. Entre o método e a ontologia: Ricoeur Segunda Parte: A Não Hermenêutica Introdução Capítulo 1: Nietzsche e a crítica 1. Introdução 2. A filologia e a crítica da hermenêutica 3. A genealogia 4. O perspectivismo Capítulo 2: O pragmatismo 1. O pragmatismo de Rorty 2. O pragmatismo literário de Barthes Capítulo 3: A Desconstrução 1. Introdução 2. A desconstrução como crítica 3. A crítica derridiana de Husserl 4. O logo-fonocentrismo: crítica da posição de Saussure 5. A questão da escrita 6. A crítica derridiana da noção de contexto 7. A crítica a Searle e a exigência de recontextualização Capítulo 4: A arqueo-genealogia de Foucault 1. A inapreensibilidade hermenêutica do acontecimento 2. A analítica do discurso 3. A análise do enunciado 4. O alargamento genealógico da arqueologia 5. O poder no quadro genealógico 6. Conclusão Conclusão: A Hermenêutica do Sentido 1. Leitura, interpretação e compreensão 2. Auto-representação 3. A experiência do sentido 4. Para além da verdade 5.O objectivo de uma teoria da compreensão Bibliografia |