ELIZABETH BATHORY
(1560-1614)
Elizabeth Bathory foi a condessa que torturou e assassinou várias jovens e ficou conhecida como um dos verdadeiros vampiros da história.
A maior parte de sua vida adulta foi passada no Castelo Cachtice, perto da cidade de Vishine. Foi criada na propriedade da família Bathory, em Ecsed, Transilvânia. Em criança, era sujeita a doenças repentinas, acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável.
Em 1574, Elizabeth engravidou, depois de um breve affair com um camponês. Quando a gravidez se tornou visível, foi escondida até o bebé nascer, porque estava noiva o Conde Ferenc Nadasdy. O casamento ocorreu em Maio de 1575.
O seu marido era soldado e ficava fora de casa, por vezes, por longos períodos. Nesse tempo, Elizabeth assumia os deveres de cuidar dos assuntos do castelo. Foi aí que a sua carreira maligna começou, com o disciplinamento de empregados, principalmente mulheres jovens.
Ela não punia apenas os que infringiam os regulamentos, mas também encontrava desculpas para infligir punições e deleitava-se na tortura e morte das suas vítimas. Ela enfiava pinos em vários pontos sensíveis do corpo, como por exemplo debaixo das unhas. No Inverno, executava as suas vítimas, fazendo-as despir e andar na neve, despejando, depois, água gelada até ao congelamento do corpo.
O marido de Elizabeth juntava-se a ela neste tipo de comportamento sádico, ensinando-lhe algumas modalidades de punições, por exemplo, despia uma mulher e cobria-a de mel, deixando-a, depois, “á mercê” dos insectos. Ele morreu em 1604.
Após a morte do seu marido, a companheira de Elizabeth foi uma mulher chamada Anna Darvullia, da qual pouco se sabe. Quando a saúde de Darvullia piorou em 1609, Elizabeth voltou-se para Erzsi Majorova, que parece ter sido a responsável pelo declínio final de Elizabeth, ao encorajá-la a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre as suas vítimas.
Elizabeth foi presa no dia 26 de Dezembro de 1610. Elizabeth foi condenada á prisão perpétua, em solitária. Foi colocada num aposento do castelo de Cachtice, sem portas ou janelas, apenas com uma abertura para a passagem de ar e de alimentos, permanecendo lá os três anos seguintes, até á sua morte a 21 de Agosto de 1614.
Além da sua reputação como assassina sádica, foi acusada de ser vampira, pois testemunhas afirmaram que ela mordia o corpo das suas vítimas durante as torturas. Mas ela não foi acusada de ser vampira, mas sim de drenar o sangue das suas vítimas e de tomar banho nesse sangue para manter a juventude.