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Map of the world tourism
network, with link color corresponding to the intensity of
the connection. Top countries receiving tourists: US,
Canada, China, Russian Federation. Top countries sending
tourists: US, UK, Germany, France. Top countries receiving
and sending: US, Canada, Australia, China, Russian
Federation. Countries receiving and sending the fewest
tourists were the South Pacific islands. Credit: Miguéns and
Mendes.
It wasn't too long ago in
human history that people rarely, if ever, traveled beyond
the village they were born in. We've come a long way since
then: according to the World Tourism Organization (WTO),
international traveler arrivals peaked at 763 million in 209
countries and territories in 2004. The WTO expects that
number to reach 1.6 billion by 2020, making international
travel one of the fastest growing economic sectors.
But where do all these people
go? And where do they come from? Further, what is the
relationship among countries that are popular or unpopular
tourist destinations? Mathematician Joana Miguéns and
physicist José Mendes, both from Aveiro University in
Portugal, have developed a worldwide tourism network to help
investigate some of these questions. Besides revealing
information on human traveling patterns, the network will
also likely help researchers understand information transfer
and global wealth flows, since tourism accounts for more
than 10% of the world’s gross domestic product.
The output of the research can
be read at this link
http://aps.arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/0805/0805.4490v1.pdf.
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June 11th, 2008
By Lisa Zyga in
Physics /
Physics
Map of the
world tourism network, with link color corresponding to the
intensity of the connection. Top countries receiving tourists:
US, Canada, China, Russian Federation. Top countries sending
tourists: US, UK, Germany, France. Top countries receiving and
sending: US, Canada, Australia, China, Russian Federation.
Countries receiving and sending the fewest tourists were the
South Pacific islands. Credit: Miguéns and Mendes.
It
wasn't too long ago in human history that people rarely, if
ever, traveled beyond the village they were born in. We've come
a long way since then: according to the World Tourism
Organization (WTO), international traveler arrivals peaked at
763 million in 209 countries and territories in 2004. The WTO
expects that number to reach 1.6 billion by 2020, making
international travel one of the fastest growing economic
sectors.
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There are
plenty of things to love about travel—the thrill of new places,
exposure to different cultures and cuisines, a chance to step
outside the daily routine. But while jetting off to Europe or Mexico
or Colorado is now as commonplace as a trip to the grocery store, we
tend to label certain destinations as “desirable,” and others not so
much. Given that international travel can be so profitable—tourism
accounts for more than 10 percent of the world’s gross domestic
product—not to mention ubiquitous—the World Tourism Organization
expects international traveler arrivals to reach 1.6 billion by
2020—it’s worth asking: Where do people go on vacation, and why?
Mathematician
Joana Miguéns and physicist José Mendes of Portugal’s Aveiro
University set out to answer these questions, developing the
first complete network of worldwide tourism.
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Physica A,
Volume 387, Issue 12, p. 2963-2971.
It is
discussed how the worldwide tourist arrivals, about 10% of the
world’s domestic product, form a largely heterogeneous and
directed complex network. Remarkably the random network of
connectivity is converted into a scale-free network of
intensities. The importance of weights on network connections is
brought into discussion. It is also shown how strategic
positioning particularly benefits from market diversity and that
interactions among countries prevail on a technological and
economic pattern, questioning the backbone of driving forces in
traveling.
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Escrito por Vanessa Ribeiro
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14-Oct-2008 |
Um artigo sobre a física de redes complexas, da
autoria de três investigadores do Departamento de Física da
UA, Sergey Dorogovtsev, Alexander Goltsev e José Fernando F.
Mendes, foi publicado na «Reviews of Modern Physics». Esta é
a terceira vez que uma investigação de origem portuguesa vê
os seus resultados publicados na revista de maior impacto na
área da Física.
Nos
últimos anos, foram dados passos importantes em direcção
à compreensão dos fenómenos críticos observados em redes
complexas. Os resultados, conceitos e métodos deste
rápido desenvolvimento foram analisados no artigo de
revisão «Critical phenomena in complex networks», da
autoria de dos investigadores José Fernando F. Mendes,
Alexander Goltsev e Sergey Dorogovtsev. Uma ampla
perspectiva sobre fenómenos cooperativos definidos sobre
redes, a suas transições de fase e outros efeitos
colectivos, e também aspectos dinâmicos como
sincronização são aqui discutidos.
O
paper aborda e analisa possíveis respostas a algumas das
grandes questões que envolvem a problemática,
nomeadamente, em relação ao que é comum a todas as
redes, aos seus princípios gerais de organização e
evolução, ao desenho de uma rede óptima ou qual a melhor
arquitectura para obter um dado objectivo e aos
fenómenos de sincronização. O artigo faz ainda
referência à relação existente entre as leis da natureza
e as redes de comunicação, biológicas e sociais e ao
contributo das redes complexas no controlo de epidemias
ou transmissão de doenças sexuais (SIDA), vírus em
computadores, gripe das aves, etc. e na organização de
grupos sociais ou animais para se protegerem e para se
auto-organizarem.
A
noção de «rede» é fundamental nos nossos dias, uma vez
que vivemos num mundo rodeados de redes onde tudo está
espantosamente perto de tudo. As redes sociais e
económicas que nos rodeiam (Internet, WWW, facebook,
hi5, email, telemóveis, só para citar alguns
exemplos...) estão a mudar as nossas vidas e mesmo as
mais pequenas entidades biológicas como a célula são
baseadas em várias redes biológicas. Redes cuja
arquitectura é mais complexa do que a grafos aleatórios
estão omnipresentes em toda a parte. Todas elas revelam
um comportamento crítico incomum devido à sua
inomogeneidade. O facto de apresentarem um conjunto de
características como: serem compactas, apresentarem
distâncias curtas entre quaisquer dois nodos e o facto
de apresentarem arquitecturas complicadas induzem
comportamentos críticos dramaticamente distintos do
observado em redes convencionais reticuladas.
José Fernando Mendes é Professor
Catedrático no Departamento de Física da Universidade de
Aveiro, onde é actualmente Presidente do Conselho
Directivo. Nasceu no Porto, e estudou na Universidade do
Porto onde obteve o doutoramento em 1995, fez um
pós-doutoramento na Universidade de Boston em 1996. A
sua actividade de investigação desde 1998 centra-se no
estudo de redes complexas. Publicou um artigo de revisão
em co-autoria com S. Dorogovtsev em 2002 que é uma
referência na área (é o artigo mais citado em Portugal
em todas as áreas da Ciência). Em 2003 publicou um livro
na Oxford University Press (Evolution of Networks)
igualmente em co-autoria com S. Dorogovtsev. Recebeu o
Prémio Gulbenkian Ciência em 2004. Recentemente foi
convidado a proferir uma palestra na reunião anual da
Academia Europeae.
Alexander Goltsev é Investigador no
Departamento de Física da Universidade de Aveiro. Nasceu
na Ucrânia e estudou em San Perterburgo na Universidade
Estadual de São Peterburgona Russia. Obteve o seu PhD no
prestigiado Ioffe Physical-Technical Institute, em São
Petersburgo, em 1981. É físico teórico na área da
material condensada e teoria de redes complexas. As suas
investigações no efeito acústico-eléctrico em magnetes
foram premiadas com o prémio Ya. I. Frenkel em 2005 e
com o prémio da Academia Russo-Polaca de Ciências em
2008. Desde 2002 trabalha com S. Dorogovtsev e J.F.F.
Mendes no campo das redes complexas, onde é autor de
inúmeras publicações.
Sergey Dorogovtsev é Investigador
Coordenador no Departamento de Física da Universidade de
Aveiro. Nasceu em S. Peterburgo e obteve o doutoramento,
em 1981, no famoso Ioffe Physical-Technical Institute,
na área de Física Teórica. Trabalhou na Universidade do
Porto desde 1999 como investigador convidado e na
Universidade de Aveiro desde 2004. Publicou um livro na
Oxford University Press (Evolution of Networks, 2003) em
co-autoria com J. F. F. Mendes e recebeu o Prémio
Gulbenkian Ciência em 2004.
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Investigadores na Reviews of Modern Physics
Três
investigadores do Departamento de Física da Universidade de Aveiro,
Sergey Dorogovtsev, Alexander Goltsev e José Fernando F. Mendes,
publicaram esta segunda-feira, 6 de Outubro, um artigo na «Reviews
of Modern Physics» sobre a física de redes complexas.
É a terceira vez que uma investigação de origem portuguesa vê os
seus resultados publicados na revista de maior impacto na área da
Física.
Segundo comunicado da UA, «nos últimos anos, foram dados passos
importantes em direcção à compreensão dos fenómenos críticos
observados em redes complexas. Os resultados, conceitos e métodos
deste rápido desenvolvimento foram analisados no artigo de revisão
«Critical phenomena in complex networks», da autoria de dos
investigadores José Fernando F. Mendes, Alexander Goltsev e Sergey
Dorogovtsev. Uma ampla perspectiva sobre fenómenos cooperativos
definidos sobre redes, a suas transições de fase e outros efeitos
colectivos, e também aspectos dinâmicos como sincronização são aqui
discutidos.
O paper aborda e analisa possíveis respostas a algumas das grandes
questões que envolvem a problemática, nomeadamente, em relação ao
que é comum a todas as redes, aos seus princípios gerais de
organização e evolução, ao desenho de uma rede óptima ou qual a
melhor arquitectura para obter um dado objectivo e aos fenómenos de
sincronização. O artigo faz ainda referência à relação existente
entre as leis da natureza e as redes de comunicação, biológicas e
sociais e ao contributo das redes complexas no controlo de epidemias
ou transmissão de doenças sexuais (SIDA), vírus em computadores,
gripe das aves, etc. e na organização de grupos sociais ou animais
para se protegerem e para se auto-organizarem.
A noção de «rede» é fundamental nos nossos dias, uma vez que vivemos
num mundo rodeados de redes onde tudo está espantosamente perto de
tudo. As redes sociais e económicas que nos rodeiam (Internet, WWW,
facebook, hi5, email, telemóveis, só para citar alguns exemplos...)
estão a mudar as nossas vidas e mesmo as mais pequenas entidades
biológicas como a célula são baseadas em várias redes biológicas.
Redes cuja arquitectura é mais complexa do que a grafos aleatórios
estão omnipresentes em toda a parte. Todas elas revelam um
comportamento crítico incomum devido à sua inomogeneidade. O facto
de apresentarem um conjunto de características como: serem
compactas, apresentarem distâncias curtas entre quaisquer dois nodos
e o facto de apresentarem arquitecturas complicadas induzem
comportamentos críticos dramaticamente distintos do observado em
redes convencionais reticuladas».
José Fernando Mendes é Professor Catedrático no Departamento
de Física da Universidade de Aveiro, onde é actualmente Presidente
do Conselho Directivo. Nasceu no Porto, e estudou na Universidade do
Porto onde obteve o doutoramento em 1995, fez um pós-doutoramento na
Universidade de Boston em 1996. A sua actividade de investigação
desde 1998 centra-se no estudo de redes complexas. Publicou um
artigo de revisão em co-autoria com S. Dorogovtsev em 2002 que é uma
referência na área (é o artigo mais citado em Portugal em todas as
áreas da Ciência). Em 2003 publicou um livro na Oxford University
Press (Evolution of Networks) igualmente em co-autoria com S.
Dorogovtsev. Recebeu o Prémio Gulbenkian Ciência em 2004.
Recentemente foi convidado a proferir uma palestra na reunião anual
da Academia Europeae.
Alexander Goltsev é Investigador no Departamento de Física da
Universidade de Aveiro. Nasceu na Ucrânia e estudou em San
Perterburgo na Universidade Estadual de São Peterburgona Russia.
Obteve o seu PhD no prestigiado Ioffe Physical-Technical Institute,
em São Petersburgo, em 1981. É físico teórico na área da material
condensada e teoria de redes complexas. As suas investigações no
efeito acústico-eléctrico em magnetes foram premiadas com o prémio
Ya. I. Frenkel em 2005 e com o prémio da Academia Russo-Polaca de
Ciências em 2008. Desde 2002 trabalha com S. Dorogovtsev e J.F.F.
Mendes no campo das redes complexas, onde é autor de inúmeras
publicações.
Sergey Dorogovtsev é Investigador Coordenador no Departamento
de Física da Universidade de Aveiro. Nasceu em S. Peterburgo e
obteve o doutoramento, em 1981, no famoso Ioffe Physical-Technical
Institute, na área de Física Teórica. Trabalhou na Universidade do
Porto desde 1999 como investigador convidado e na Universidade de
Aveiro desde 2004. Publicou um livro na Oxford University Press
(Evolution of Networks, 2003) em co-autoria com J. F. F. Mendes e
recebeu o Prémio Gulbenkian Ciência em 2004.
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Investigadores da UA publicam paper na «Reviews of Modern Physics» |
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