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S066 |
Poesia |
Autor |
01 |
"A bela e pura palavra Poesia, Tanto pelos caminhos se arrastou, Que alta noite a encontrei perdida, Num bordel onde um morto a assassinou" | Sophia de Mello Breyner Andersen (1919) |
02 |
"Acho que as relações dum escritor com o seu leitor só começam a ter dignidade para lá das portas da livraria. Cada qual na sua intimidade." | Miguel Torga (1907-1995) |
03 |
"As palavras não fazem o Homem compreender, é preciso fazer-se homem para entender as palavras." | Herberto Helder (1930) |
04 |
"Que diremos ainda? Serão Palavras, isto que aflora aos lábios? Palavras?, este rumor tão leve que ouvimos o dia desprender-se? Palavras, ou luz ainda?" | Eugénio de Andrade (1923) |
05 |
"Quem não lê, não quer saber, quem não quer saber, quer errar." | Padre António Vieira (1608-1697) |
06 |
"Planície como página/este é o chão que procurava/silêncio feito asa/quase pão quase palavra./Para ser canto/para ser casa." | Manuel Alegre (1937) Alentejo e ninguém |
07 |
"Leio e estou liberto. Adquiro objectividade. Deixei de ser eu e disperso. E o que leio, em vez de ser um trajo meu que mal vejo e por vezes me pesa, é a grande clareza do mundo externo..." | Fernando Pessoa (1888-1935) (Direitos Autor:Assírio) |
08 |
"O papel, a mesa, o sol, a pena.../Ao lado, a janela. E nada tenho e nada sou que escrevo. E nada espero de quanto espero." | António Ramos Rosa (1924) |
09 |
"Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas." | José de Almeida Negreiros (1893-1970) |
10 |
"Ah, dizei-me a palavra derradeira; A mágina palavra, que tem sido um pálido murmúrio imperceptível. | Teixeira de Pascoais (1877-1952) |