ILHA DO PORTO
SANTO

História da ilha do Porto Santo
A
ilha do Porto Santo foi descoberta no ano de 1418 por João Gonçalves Zarco e
Tristão Vaz Teixeira, na altura em que o rei de Portugal era D. João I. Consta
que o seu nome foi dado pelos navegadores que ali encontraram abrigo de uma
tempestade que os persequia. O seu povoamento, a mando do Infante D. Henrique,
foi feito por Bartolomeu Perestrelo que foi nomeado Donatário da Ilha. Sendo a
primeira ilha colonizada, nela se fez a cultura dos cereais, aproveitou-se uma
matéria tintureira, o sangue de dragão, duma planta conhecida por dragoeira, já
extinta, promoveu-se a criação de gado e a plantação da vinha, mas a cana de
açúcar não encontrou condições favoráveis.
Este descobrimento foi um dos que tiveram mais importância entre os que os
Portugueses fizeram ao longo de toda a costa ocidental de África até ao Cabo da
Boa Esperança e daí até às Índias Orientais e Japão.
Foi também nesta ilha que residiu durante algum tempo Cristóvão Colombo, tendo
lá casado com D. Filipa, filha de Bartolomeu Perestrelo, o primeiro Donatário.
Situada no hemisfério norte a 32º de latitude, o seu território com cerca de 42
Km2 é quase todo coberto por matérias calcárias, principalmente no lado Norte.
Está firmada sobre pedra de cal, visível em muitos pontos. Esta ilha é
guarnecida com alguns picos, quase todos a Norte, sendo o mais elevado o Pico do
Facho. O seu solo é completamente arenoso e muito pobre em nutrientes; a
pluviosidade é baixíssima comparada com a da Madeira; é extremamente plana; tem
belas praias de areia (a mais extensa e principal tem 9 km de comprimento); e
tem grande quantidade de palmeiras - fazendo pensar tratar-se mais de uma praia
do Oceano Pacífico do que do Atlântico.
Álbum de fotos:

Site de interesse:
www.porto-santo.com