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Raças Portuguesas |
1.LUSITANO
É a mais conhecida e cobiçada raça de cavalos portuguesa. É igualmente a mais
abundante, com cerca de 7.000 equinos que se podem encontrar por todo o
território nacional. É um cavalo muito apreciado em todo o mundo. Possui
características que fazem dele ideal para as provas equestres, lazer e para as
corridas tauromáquicas.
Estes animais pesam cerca de 500 kg, têm uma
altura no garrote entre 1,52-1,62 m, cabeça pequena e perfil rectilíneo ou
levemente subconvexo. O pescoço musculado é largo na base e as espáduas são
compridas, oblíquas e bem musculadas. Os membros, compridos e bem musculados,
proporcionam andamentos ágeis e elevados, com grande comodidade para o
cavaleiro. A cauda e a crina são abundantes, sendo geralmente as pelagens mais
características a ruça e a castanha.
2.GARRANO
Trata-se de um pónei, habitante típico das regiões do Minho e
Trás-os-Montes e que está na origem do pónei galês e provavelmente do Andaluz. É
uma raça muito antiga e dela podem ser, igualmente, encontrados registos em
gravuras que remontam ao Paleolítico. Após séculos de domesticação, a
mecanização da agricultura tornou irrelevante o papel destes animais em muitas
das actividades da vida rural.
São animais de pequena estatura (altura no
garrote inferior a 1,25m), de perfil recto ou côncavo, cabeça fina e grande
(principalmente nos machos), onde se destacam largas narinas. O pescoço curto é
bem musculado, a garupa é forte e larga e os membros são curtos e fortes. A
pelagem é castanha-escura, sendo a crina e a cauda pretas. Embora não apresente
manchas, pode ter tons mais claros no focinho, ventre e membros.
3.ALTER REAL
O ALTER REAL é o cavalo nacional português. Esta raça deve a sua origem às trezentas éguas andaluzes seleccionadas e importadas de Espanha em 1747 pela Casa de Bragança, a fim de estabelecer uma coudelaria nacional na Vila de Portel na provincia do Alentejo. No inicio do séc. XIX, durante as invasões napoleónicas o número de exemplares da raça diminui drasticamente devido ao cruzamento com cavalos Puro-Sangue, àrabe, Normando e Hanoveriano. No séc. XX, foram tomadas medidas no sentido de reconstituir a raça através do cruzamento de Alteres-reais Puros com Andaluzes. Desde 1932, a recuperação da raça está a cargo do governo português e é levado a cabo através de um regime de selecção. Renasceu, assim, um cavalo de sela de elevada qualidade e elegância. a sua inteligência, força física e acção elevada fazem dele um cavalo apto à dressage e exercícios de Alta Escola.
4.SORRAIA
O Sorraia é um cavalo de planície, de pequena
estatura (1,47 m ao garrote), cabeça grande e perfil convexo. De cor cinzenta ou
baio, apresenta uma barra escura ao longo da espinha dorsal e listas escuras nos
membros e por vezes na cabeça. Estas são geralmente apontadas como indicadores
do seu primitivismo. A crina e a cauda são bicolores e as orelhas são pretas nas
extremidades. Não tem uma musculatura muito desenvolvida, mas o seu corpo é
compacto e robusto, tornando-o apto para trabalhos de carga e para a sela.
Texto gentilmente cedido por: www.cavalonet.com