A ilha do Fogo foi descoberta a 1 de Maio de 1460 e foi inicialmente designada por S. Filipe, passando mais tarde a ser chamado por ILHA DO FOGO. Ilha com forma circular e uma área de 476 km2, é a quarta em dimensão, tendo 37.409 habitantes. A sua superfície é um vulcão ainda activo com uma altitude de 2.829 metros. É imponente tanto pela sua dimensão como pela sua beleza, constituindo o ex-libris da ilha e o seu maior interesse turístico. S. Filipe, a capital da ilha com 6.500 habitantes, encontra-se virada para o mar com vista para a ilha vizinha da Brava. As suas ruelas pavimentadas, os seus numerosos jardins de árvores e flores e a sua arquitectura colonial portuguesa conferem a S. Filipe enormes atractivos e charme. Em Chã das Caldeiras, aldeia instalada dentro da cratera do vulcão ainda activo, poder-se-á vislumbrar uma gama de tons pintada pela natureza. Actualmente, e apesar das escassas chuvas na ilha assim como em todo o arquipélago, nota-se que o Fogo é uma ilha de espantosa fertilidade. É verdadeiramente difícil descrever a beleza desta ilha caracterizada pelos contrastes entre a lava negra e as terras férteis,a morabeza e o susego.
A GASTRONOMICO:
Dos diversos pratos tradicionais a Djagacida (confeccionado através de farinha de milho e feijão), Xerém de festa (servido principalmente nas festas de Bandeira e de casamento, acompanhado de guisado de carne), Catchupa, Camoca,rolón (uma espécie de corn-flake), Gufongo,batanga (tipo de pão feito a partir de farinha de milho), kuskus,pápa(quase tudo confeccionado a base de milho,farinha de mamdioca),caminho de bila(confeccionado a base defeijões) e é acompanhado com o famoso vinho manecom produzido em chã da caldeira conservando atradicional mode de produção (fementação do suco de vinho) e o aromático café dos Mosteiro constituem referências gastronômicas que merecem ser apreciadas pelos visitantes