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História
Localização
Fogaceiras
Feira medieval
Imaginarius

 

 

História

 

 
 

As Terras de Santa Maria abrangem os actuais Concelhos de Albergaria-a-Velha, Arouca, Castelo de Paiva, Espinho, Estarreja, Gondomar, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Ovar, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira, Sever do Vouga, Vale de Cambra e Vila Nova de Gaia, sendo fruto de uma designação antiga e remota do século XI.

Situada no cruzamento dos eixos Norte-Sul e Litoral-Interior, dispõe de um posicionamento geográfico estratégico que faz com que esta região, desde os primórdios da civilização em Portugal, seja um local de encontro e passagem de muitos e variados povos.

O Castelo da Feira, construído no início do séc. XI, local de pagamento de tributo, era local privilegiado de comércio (de produtos das colheitas, ferramentas agrícolas, vestuário,...). Esta feira, tornou-se tão importante que a aglomeração tomou o seu nome Civitas Sanctae Mariae, dando origem à actual cidade de Santa Maria da Feira.

Desde bem cedo, devido a acontecimentos históricos e, sobretudo, a factores geográficos bem demarcados (a Norte, o rio Douro; a Sul, o Vouga; a Oeste o Oceano Atlântico e a Leste as regiões montanhosas de Arouca, Vale de Cambra e Sever do Vouga) a delimitação exacta dos seus limites não acarretou os problemas que era normal acontecer.

Tal facto, levou à criação de uma zona sócio-económica pujante e de grande vitalidade, por força da diversidade das suas terras (as planícies forneciam os cereais, a vinha e a horticultura: o rio e o mar proporcionavam a pesca e as serras, a caça, pastorícia e a exploração dos bosques) e ao seu posicionamento estratégico entre os dois pólos políticos e comerciais de então: Porto e Coimbra.

É nesta envolvência geográfica, económica, militar, sociológica e cultural que surgem, nos inícios do séc. XIII, as convulsões políticas resultantes da morte do Conde D. Henrique e que irão reforçar o prestígio e a importância das Terras de Santa Maria.

Com efeito, a viúva (Rainha D. Teresa) deixou-se envolver por Fernão Perez de Trava que pretendia tomar controlo do Condado Portucalense. Para isso, começou a retirar poder, cargos e terras à nobreza portucalense e a dar às famílias galegas da sua confiança.

Ao aperceberem-se disso, algumas das principais famílias do Alto Minho e das Terras de Santa Maria, resolveram juntar forças e revoltar-se contra este movimento de usurpação. Nasceu assim, a revolta que culminou com a batalha de S. Mamede.

Nesta batalha, foi preponderante o papel dos habitantes e Senhores das Terras de Santa Maria, com a determinação da sua força militar organizada, o dinamismo económico e as influências que possuíam (a nível político, social e religioso) que permitiram a Independência do reino e a consolidação do Condado Portucalense.

Ao longo dos anos, a Terra de Santa Maria manteve a sua importância geográfica estratégica e um orgulho na sua História e tradições, mas foi perdendo a sua influência política, económica e cultural, facto que lhe retirou visibilidade mediática a nível nacional.

No entanto, com o ressurgimento da democracia, acordou decisivamente de uma certa letargia e, actualmente, assiste-se a uma simbiose e uma complementaridade entre a agricultura (predominante nas áreas montanhosas do interior) e a indústria (especialmente a cortiça, calçado, papel, metalomecânica, metalúrgica, cerâmica e equipamentos para crianças), sendo o sector terciário aquele que tem registado mais elevadas taxas de crescimento, de forma a tornar esta região competitiva e afirmar-se a nível nacional e internacional, tendo epicentro deste desenvolvimento Santa Maria da Feira.

As Terras de Santa Maria da Feira resistem a conservar as memórias da sua história mas, estão abertas às "ondas de modernidade e progresso", afirmando-se, através desta dupla personalidade, num quotidiano que responde aos desafios da viragem do milénio, sem pôr em causa a sua génese cultural.

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Localização

 

 
 

Santa Maria da Feira é uma cidade situada no norte de Portugal, distando cerca de 30Km do Porto e 45 de Aveiro. Como mostra o mapa, a cidade é servida por 2 auto-estradas (a A1 e o IC1) e ainda pela estrada nacional N1-IC2.

Com uma população de 120 mil habitantes este concelho ocupa 211 Km2 repartidos por 31 freguesias.

Devido à sua proximidade com o mar, a cidade goza de um clima suave e húmido no Inverno e relativamente quente de Verão. As amplitudes térmicas de Inverno são de 5º - 18º e 16º - 32º de Verão.

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Fogaceiras

 

 
 
Tudo começou em 1505, quando apareceu uma epidemia, então os Condes do Castelo da Feira apelaram ao mártir S. Sebastião para que acabasse com ela, prometendo oferecer ao Santo uma fogaça todos os anos.

O voto da fogaça, foi suspenso durante 4 anos (entre 1749 e 1753), logo apareceu de novo um surto de peste.

Então, o Infante D. Pedro determinou, por Alvará de 30 de Julho de 1753 que a Câmara Municipal assumisse a realização da «Festa das Fogaceiras», para a qual contribuía com 30 mil réis.

As «fogaças de voto» foram inicialmente distribuídas pela população em geral, depois pelos pobres, mais tarde pelos presos e pelas personalidades, em fatias chamadas «mandados».

Hoje em dia, a festa e procissão solene realizam-se na sede de Santa Maria da Feira, no dia 20 de Janeiro, feriado municipal.

A celebração tem ínicio com um cortejo cívico dos Paços do Concelho para a Igreja Matriz, no qual se integram autoridades civis de dezenas de crianças. Fogaceiras vestidas de branco com faixas coloridas à cintura, levando à cabeça uma Fogaça-doce regional feita com farinha de trigo e cujo formanto foi inspirado nas 4 torres do Castelo-enfeitada com bandeiras coloridas:Três das crianças transportam fogaças de tamanho grande, que são entregues às autoridades religiosas, politicas e militar, outra das crianças transporta um tabuleiro com as velas do voto e ainda outra com a miniatura do Castelo da Feira, em madeira. Da parte da tarde organiza-se a procissão, no centro da cidade com os andores de S. Sebastião e de Nossa Senhora.

Nos tempos mais remotos, no fim da procissão, as crianças mais desfavorecidas partiam a sua fogaça benzida em fatias e distribuíam ofertas.

 

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Viagem Medieval

 

 
  Quem visitar Santa Maria da Feira durante a Viagem Medieval poderá recuar no tempo, até à época medieval, revivendo o seu quotidiano, sentindo o dinamismo de mercadores e artesãos, a azáfama do trabalho dos artífices, o desafio dos jogos, das pelejas e dos torneios, o prazer dos momentos de convívio em ceias e grandes festas, onde domina a música, a dança e a magia.


Num tempo e num espaço diferentes, os visitantes poderão reviver o passado de um território que teve como centro de poder administrativo o burgo da Feira e o castelo como centro do poder militar.

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Imaginarius

 

 
 
O Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua, organizado pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e pela Feira Viva - Cultura e Desporto, E.M com direcção artística da Associação Cultural Sete Sóis Sete Luas.

O Imaginarius é um evento de qualidade ímpar na área das artes do espectáculo, sendo a principal referência do teatro de rua em Portugal.

Este Festival procura impulsionar o teatro de rua através da mostra de espectáculos e projectos de incontornável qualidade nacional e internacional, a realizar em espaços abertos e públicos no centro histórico de Santa Maria da Feira.

 

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