Aspectos Geográficos
O concelho de Cabeceiras de Basto, do distrito de Braga, localiza-se na região
Norte , no Tâmega, e fica situado junto ao rio Tâmega, a
este de Braga. Encontra-se limitado a norte pelas serras da Cabreira e do
Barroso, a oeste pela serra da Lameira e a este e sudeste pelas serras do Alvão
e do Marão. É limitado pelos seguintes concelhos: a norte pelo de Montalegre
(distrito de Vila Real), a nordeste pelo de Boticas (distrito de Vila Real), a
este pelo de Ribeira de Pena (distrito de Vila Real), a sudeste pelo de Mondim
de Basto (distrito de Vila Real), a sul pelo de Celorico de Basto e a oeste
pelos de Fafe e Vieira do Minho.
É constituído por 17 freguesias, que se distribuem numa área de 241,8 km2:
Abadim, Alvite, Arco de Baúlhe, Basto, Bucos, Cavês, Faia, Gondiães, Outeiro,
Painzela, Pedraça, Passos, Refojos, Riodouro, S. Nicolau, Vila Nune e Vilar de
Cunhas.
Em 2001 o concelho apresentava 17 846 habitantes.
Apresenta um relevo acidentado, marcado por vales profundos. Os solos são
essencialmente graníticos, drenados por inúmeros cursos de água, que são um
factor essencial para a sua fertilidade. Insere-se numa zona de transição
entre o Noroeste Atlântico e o Nordeste Transmontano.
História e Monumentos
Os vestígios de construções megalíticas indicam a existência de um
povoamento de tempos pré-românicos.
Do património arquitectónico fazem parte o Mosteiro de S. Miguel de Refojos,
do século VII, a ponte de Caves, o Monumento da Restauração, as casas de Bouças,
do Casal, da Breia e da Taipa, o pelourinho de Cabeceiras de Basto e a Torre de
Abadim.
Mosteiro
S.Miguel de Refojos |
Tradições, Lendas e Curiosidades
Da tradição de Cabeceiras de Basto faz parte a Procissão dos Passos do
Senhor.
O feriado municipal é a 29 de Setembro.
O artesanato encontra-se ligado aos costumes desta região e está bem patente
na tecelagem em lã e burel, nas rendas e nos bordados, nas mantas de farrapos,
nas meias de lã, no tratamento do linho, na cestaria, no fabrico manual de calçado,
na tanoaria e na latoaria.
Economia
A economia do concelho assenta essencialmente na agricultura, que é praticada
com técnicas tradicionais. Para além do vinho verde e dos produtos hortícolas,
produzem-se cereais, azeite e castanhas. A pecuária é outra actividade do
sector primário que contribui para o sustento da população rural. Aposta-se
na criação de raças autóctones, nomeadamente a maronesa e a barrosã. Do
tecido económico de região fazem também parte a exploração florestal, a
pequena indústria de transformação da madeira e de mármores, a cerâmica, a
construção civil, o comércio e o turismo rural e de montanha, que encerram um
forte potencial para a promoção.
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